Alternativas para a safrinha em Goiás

Em um ano com condições climáticas tão desafiadoras, escolher a cultura de sucessão correta para a safrinha pode evitar uma série de transtornos e prejuízos para o produtor rural.

Além disso, monitorar as condições climáticas e investir em manejos que beneficiem a resistência das plantas é fundamental para garantir bons resultados. Preparamos um artigo para te ajudar a fazer a escolha certa e lucrar mais. Boa leitura!

 

El Niño: o fenômeno que transformou 2023 em um ano desafiador

A natureza desafiou os produtores rurais brasileiros na safra 23/24, impondo condições adversas que comprometeram a produção agrícola em diversas regiões do país. 

Enquanto o Sul enfrentava enchentes e chuvas acima do normal, impactando diretamente nas áreas de cultivo, o Norte, Centro-Oeste e Nordeste sofreram com uma estiagem severa e temperaturas elevadas que afetaram as lavouras de maneira drástica. 

Tudo isso se deu por conta do El Niño, um fenômeno climático caracterizado pelo aquecimento anormal das águas do Oceano Pacífico Equatorial e que possui o potencial de alterar os padrões climáticos globais.

Esses eventos não apenas testaram a resiliência dos nossos agricultores, mas também deixaram marcas profundas nas suas produções. Quem acompanhou os noticiários pode ver de perto os estragos causados pelo fenômeno no Brasil.  

 

Como mitigar os efeitos do El Niño?

Para minimizar os impactos do El Niño no agronegócio brasileiro, é crucial adotar estratégias de gestão de riscos que tragam inovação e segurança para os produtores. 

Investir em tecnologia, como previsões meteorológicas avançadas e sistemas de irrigação eficientes, não apenas possibilita a adaptação às mudanças climáticas, mas também impulsiona a produtividade. Além disso, a diversificação de culturas resistentes a diferentes condições climáticas é uma medida inteligente para reduzir o risco de perdas significativas em caso de secas ou inundações.

A contratação de seguros agrícolas se apresenta como uma importante proteção financeira contra as adversidades climáticas iminentes. 

Melhorar a infraestrutura hídrica e o armazenamento de água é uma necessidade urgente para enfrentar os períodos de seca, assim como reforçar investimentos e linhas de crédito para a construção de armazéns graneleiros. Essas medidas visam aumentar os estoques e melhorar a segurança alimentar como um todo.

Além disso, acompanhar de perto as mudanças climáticas e as condições do solo por meio do monitoramento ambiental é essencial para embasar decisões informadas e assertivas. 

Adotar manejos inteligentes, que beneficiam o meio ambiente e garantem a proteção do nosso ecossistema também se tornou fundamental para continuar produzindo alimentos e insumos em larga escala.

 

Alternativas para a safrinha em Goiás

Por conta do atraso na semeadura da safra principal, os impactos também estão sendo sentidos na safrinha, pois essa alteração na janela de plantio pode trazer alguns desafios para a lavoura e para o agricultor.

O milho, principal cultura produzida em Goiás na segunda safra, pode perder espaço nas propriedades goianas, por conta de sua alta exigência de fertilidade e recursos hídricos, tornando outras culturas protagonistas no nosso estado.

Sorgo, girassol e milheto são algumas das opções mais escolhidas pelos produtores dessa região, além do consórcio com outras atividades, como a pecuária, por exemplo. Assim, o agricultor evita o pousio e pode garantir lucratividade mesmo em meio às adversidades. 

 

Milho: características, ciclo e exigências 

O milho é um cereal originário da América Central, que possui um ciclo de vida curto, completando-se em até 180 dias.

É considerada como uma planta exigente, principalmente com relação à água, com níveis críticos especialmente durante o florescimento e a granação. Em geral, o milho precisa de entre 400 e 700 mm de água durante seu ciclo completo, desde a emergência até a maturação.

A temperatura ideal é entre 20°C e 30°C, com boa luminosidade. O solo deve ser bem drenado, fértil e com pH entre 5,5 e 6,5, além de boa capacidade de retenção de água. 

Com relação a nutrição do cereal, nitrogênio, fósforo e potássio são exigidos em grandes quantidades, além de micronutrientes, como cálcio, cobre, ferro, boro, zinco, silício, entre outros, que são indispensáveis para garantir a produtividade desta cultura.

 

Sorgo: características, ciclo e exigências 

O sorgo é originário da África, além de ser considerado como uma cultura de ciclo curto, que se completa em até 120 dias.

Ao contrário do milho, o sorgo já é mais tolerante ao estresse hídrico e também a salinidade do solo, sendo considerada como uma cultura bastante adaptável. No decorrer de seu ciclo, demanda entre 380 e 600mm de água.

A temperatura ideal para o desenvolvimento desta planta é de 21°C, além de, assim como o milho, ser sensível ao fotoperíodo.

Já quando o assunto é nutrição, o sorgo exige nitrogênio e potássio, além de cálcio, magnésio e fósforo. E, claro, outros macro e micronutrientes em menores quantidades.

 

Girassol: características, ciclo e exigências 

Originário da América do Norte, o girassol é uma cultura de ciclo curto, sendo necessários de 65 a 165 dias para completá-lo.

O clima ideal para prosperidade da cultura é com a temperatura entre 20 e 30ºC, além de boa luminosidade e uma demanda média de água, com maior exigência durante o florescimento e granação.

Os nutrientes mais importantes para o girassol são nitrogênio, fósforo e potássio. O boro e o zinco também são indispensáveis, pois essa planta é sensível a baixos níveis desse nutriente no solo, o que pode resultar em quebras.

 

Milheto: características, ciclo e exigências 

O milheto vem da África e da Índia, sendo considerado como uma cultura de ciclo curto, precisando de até 140 dias para se desenvolver completamente.

A planta possui grande tolerância a altos níveis de alumínio, baixo índice de pH e deficiência de fósforo e molibdênio, assim como boa resistência ao calor, se desenvolvendo muito bem com temperaturas de até 34ºC.

De acordo com a EMBRAPA, o milheto é até 35% mais eficiente do que o sorgo no uso da água, demandando 300ml do líquido para cada grama de MS.

A maior exigência do milheto refere-se ao potássio e ao nitrogênio, seguindo-se cálcio, magnésio, fósforo e enxofre.

 

Como a Tratto Agro pode te ajudar?

Agora que você já se familiarizou com as novas alternativas de cultivos para a safrinha, a Tratto Agro não poderia deixar de listar os motivos que fazem do FMX Tratto o seu maior aliado na luta por mais produtividade, mesmo em condições adversas como as que discutimos neste artigo.

Para garantir uma nutrição adequada e promover o desenvolvimento saudável de seus cultivos, a utilização de um remineralizador de solo é fundamental, pois age diretamente no solo e beneficia os microrganismos que nele habitam, melhorando a CTC, a retenção de água e ainda fornecendo uma nutrição completa e equilibrada para as plantas, com liberação gradual.

Com sua composição balanceada de minerais indispensáveis para a produtividade das culturas, o 1° remineralizador do Brasil atende às exigências das plantas e proporciona um ambiente propício para seu crescimento e desenvolvimento, resultando em uma maior produtividade, resistência e qualidade dos grãos.

FMX Tratto é registrado no MAPA e certificado para promover a sustentabilidade, além de fornecer os nutrientes necessários para melhorar a fertilidade do solo. 

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