Em um cenário de constantes variações climáticas e com surgimento de novas pragas e doenças, o que fazer para melhorar a resistência das plantas? Leia o artigo e aprenda a estratégia dos grandes agricultores para enfrentar todas essas adversidades sem grandes perdas.
TUDO COMEÇA PELA NUTRIÇÃO
Quando a nutrição da lavoura é equilibrada, as plantas têm seu desenvolvimento beneficiado e conseguem resistir às adversidades sem perdas significativas.
Quem está familiarizado com a Lei do Mínimo, ou Lei de Liebig, sabe que o excesso de um nutriente não supre a falta do outro. Essa é uma das premissas básicas da agricultura e que deve ser levada em consideração no momento do preparo de solo, da adubação e manejo da lavoura de modo geral.
LEI DO MÍNIMO
A Lei de Liebig, popularmente conhecida como Lei do Mínimo, destaca que existem 17 elementos essenciais para o desenvolvimento das plantas, dentre eles, macro e micronutrientes e nenhum deles pode ser dispensado, já que um nutriente, mesmo em excesso, não supre a falta de outro.
Isso significa que o desequilíbrio na quantidade de nutrientes pode impedir a planta de alcançar o máximo potencial produtivo, como ilustrado pelo barril de Liebig, que protege o potencial produtivo com suas ripas. Se falta uma das ripas, o potencial produtivo é perdido.
Por isso, é fundamental realizar uma análise de solo para descobrir como está a situação nutricional do seu terreno. Com essa análise, é possível reduzir os custos de produção e aumentar a produtividade da lavoura.
ANÁLISE DE SOLO
Para preparar corretamente o solo para o plantio é preciso tomar alguns cuidados. Erros básicos nessa etapa do processo são capazes de interferir em todo o processo causando prejuízos para o agricultor e até mesmo a desertificação do local a longo prazo.
O primeiro passo a ser tomado é realizar uma análise de solo, para averiguar as condições químicas, físicas e biológicas do solo, a fim de realizar as correções necessárias, conhecer seu tipo de solo e extrair o máximo potencial produtivo da cultura.
Para coletar as amostras, é necessário tomar alguns cuidados, a fim de evitar qualquer tipo de contaminação que prejudique a assertividade do resultado.
Você precisará de algumas ferramentas para coletar o solo:
- Pá, enxadão ou trato;
- Balde limpo e desinfetado;
- Saco plástico limpo e desinfetado.
Para realizar o procedimento de coleta, você precisará seguir 6 passos:
- Separe a área em talhões homogêneos, levando em consideração as características do solo: vegetação/cultura anterior, topografia, drenagem da área e textura do solo;
- Colete as amostras em zigue-zague em, ao menos, 15 pontos diferentes;
- Utilize uma pá ou trado e cave, em média, 20 cm de profundidade;
- Elimine a terra que caiu dentro do buraco e as laterais, coletando apenas o meio;
- Higienize muito bem todos os materiais antes de realizar a coleta: pá, trado, balde e embalagens plásticas para armazenamento;
- Ao finalizar a coleta, misture bem todas as amostras, coloque em um saco plástico e leve o mais rápido possível para o laboratório escolhido.
Com o relatório da análise em mãos, conte com o apoio de um profissional habilitado para realizar a recomendação de adubação.
FUNÇÕES DOS NUTRIENTES NAS PLANTAS
Conforme mencionado anteriormente, os macro e micronutrientes são essenciais para a produtividade das culturas. Cada um deles exerce uma função específica nas plantas:
MACRONUTRIENTES
- Nitrogênio (N): Componente de aminoácidos, proteínas, DNA, RNA, enzimas, clorofila etc;
- Fósforo (P): Liberação e armazenamento de energia (ATP), membrana celular, fosfolipídios;
- Potássio (K): Ativador enzimático, regulação osmótica, abertura e fechamento estomático;
- Cálcio (Ca): Constituinte da parede celular, crescimento de raízes, sinalização, ativador enzimático;
- Magnésio (Mg): Constituinte da clorofila, ativador enzimático, estabilizador ribossomal;
- Enxofre (S): Constituinte de proteínas, enzimas, hormônios e ferrodoxina.
MICRONUTRIENTES
- Boro (B): Parece celular, crescimento de meristemas, diferenciação celular, crescimento tubo polínico;
- Cloro (Cl): Fotólise da água (fotossíntese), transferência de elétrons, abertura e fechamento estomático;
- Cobalto (Co): Ativador e constituinte de enzimas;
- Cobre (Cu): Constituinte da plastocianina (fotossíntese) e ativação de enzimas;
- Ferro (Fe): Ativador de enzimas e participante de reações de oxirredução;
- Manganês (Mn): Fotólise da água (fotossíntese) e transferência de elétrons, cofator de enzimas.
- Molibdênio (Mo): Componente da redutase do nitrato e nitrogenase – metabolismo de N;
- Níquel (Ni): Ativador de urease, hidrogenase e resistência a doenças;
- Zinco (Zn): Ativador de enzimas e essencial na síntese de precursores de auxina.
Fonte: Malavolta, 2008.
Portanto, para se obter altos rendimentos na lavoura, é preciso fornecer tais nutrientes para as plantas e compreender essa dinâmica, de que cada um deles exerce funções distintas e um não supre a falta do outro.
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