O crédito de carbono tem sido um dos assuntos mais comentados nas reuniões governamentais de todo o mundo nos últimos anos, pois se trata de uma alternativa para barrar o crescimento do efeito estufa, que acomete todas as nações de forma cada vez mais drástica. Neste artigo, explicaremos detalhadamente o que é o crédito de carbono, quais são os benefícios trazidos por ele e como investir nesta iniciativa. Boa leitura!
O QUE É CRÉDITO DE CARBONO?
Uma unidade de crédito de carbono representa a redução da emissão de uma tonelada de CO2 (dióxido de carbono) na atmosfera. Então, basicamente, o crédito de carbono representa a “não emissão” de gases de efeito estufa (GEE) na atmosfera ou ainda uma drástica diminuição na quantidade dessas emissões.
Geralmente, esses créditos são adquiridos por empresas ou pessoas físicas, para compensar as emissões de GEE feitas por esses indivíduos e organizações anteriormente.
Por exemplo, se uma empresa emite 100 toneladas de CO2, ela pode compensar essas emissões comprando 100 créditos de carbono.
COMO FUNCIONA ESSE MERCADO?
Existem dois tipos de mercados onde os créditos são negociados: o regulado e o voluntário.
- Mercado Regulado
O mercado regulado é o maior do mundo e é regulamentado por governos ou organizações internacionais.
Esse mercado exige que determinadas empresas sejam sujeitadas à meta de redução de emissão, por meio de leis ou regulamentos impostos pelo governo.
Alguns fatores que podem levar uma empresa a ser sujeitada à redução na emissão de gases são: setor de atividade, tamanho da empresa e localização geográfica.
Alguns setores como a indústria siderúrgica e as usinas de geração de energia são mais poluentes e por isso precisam compensar suas atividades por meio dessa normativa.
Um bom exemplo dessa exigência é o caso da União Europeia, que estabeleceu um sistema de comércio de emissões, obrigando as empresas a reduzirem suas emissões de gases de efeito estufa.
Caso a empresa não cumpra as metas estabelecidas, pode ser multada, obrigada a comprar créditos de projetos que reduzem a emissão e, em determinados casos, levada a encerrar suas atividades.
Caso a empresa emita menos GEE do que o estabelecido, pode comercializar o saldo excedente, gerando uma boa renda para a organização.
- Mercado Voluntário
Já o mercado voluntário é menor, mas está ganhando notoriedade rapidamente.
Este funciona da seguinte forma: as empresas ou pessoas físicas que desejam compensar suas emissões podem adquirir os créditos, porém não há nenhuma meta estipulada ou obrigatoriedade. Ou seja, a empresa escolhe, por conta própria, assumir tal compromisso com a sustentabilidade.
Um bom exemplo de adesão voluntária do mercado de crédito de carbono é o da empresa Ambev, que decidiu por conta própria reduzir em 25% suas emissões de GEE até o ano de 2025.
COMO SÃO GERADOS OS CRÉDITOS DE CARBONO?
Os créditos de carbono são gerados por meio de projetos que reduzem as emissões de gases de efeito estufa na atmosfera, podendo ser de diferentes tipos, como reflorestamento, práticas agrícolas sustentáveis, geração de energia renovável (solar e eólica) e eficiência energética (equipamentos que gastam menos energia).
Esse projeto deve ser submetido à aprovação de um órgão certificador para aferir se a iniciativa realmente reduz as emissões de GEE de forma mensurável.
- Exemplos de projetos:
Um agricultor pode propor o plantio de 10 mil árvores, gerando 10 mil créditos de carbono;
Uma empresa agro pode gerar energia solar e/ou eólica para suprir suas necessidades, eliminando a emissão de gases e, assim, gerar créditos.
CRÉDITO DE CARBONO NO AGRO
O Brasil possui um grande potencial quando o assunto é crédito de carbono, principalmente por conta de suas riquezas naturais, produção agropecuária e extensão territorial.
O agro é responsável por 10% da emissão global de gases de efeito estufa. Portanto, adotar tal iniciativa pode ser uma excelente alternativa tanto para reduzir as emissões quanto para contribuir com a sustentabilidade do planeta, ajudando a mitigar os efeitos do GEE no clima.
No agro, os créditos de carbono são gerados por projetos que reduzem as emissões de GEE ou capturam e armazenam carbono, como por exemplo:
Reforma de pastagens degradadas, pois o capim ajuda a capturar carbono da atmosfera;
Adoção de práticas de manejo que favoreçam a saúde do solo, como o plantio direto e a rochagem/remineralização;
Agricultura regenerativa, adotando práticas que ajudam a restaurar a saúde do solo, como a adubação verde e o uso de insumos naturais/biológicos;
Sustentabilidade na pecuária, por meio da adoção de práticas que ajudam na captura de carbono, como a rotação de pastagens e o sistema de pastejo.
O governo brasileiro já demonstrou interesse pelo tema e deseja desenvolver um plano para ampliar o mercado de crédito de carbono na agricultura nacional, criando um sistema de certificação para os projetos e preparando o nosso mercado para tais créditos.
QUAIS AS VANTAGENS E DESVANTAGENS DE INVESTIR NO MERCADO DE CRÉDITO DE CARBONO?
Por estar em crescente expansão, o mercado de créditos de carbono pode ser muito vantajoso para investidores, trazendo benefícios em diversas áreas.
Como principal vantagem, quem investe nesse mercado apoia projetos que promovem redução nos impactos ambientais e mudanças climáticas, gerando mais sustentabilidade para o planeta, melhorando a qualidade de vida das pessoas como um todo.
Também é possível destacar que este é um investimento que traz benefícios financeiros, afinal, é um mercado global em crescimento constante e que oferece preços atrativos que variam de acordo com a oferta e a demanda, mas que no geral, mantêm-se em alta e geram um retorno financeiro atrativo.
Outra vantagem é de cunho social, pois existem projetos deste gênero que beneficiam comunidades no mundo inteiro, gerando empregos e oportunidades econômicas para determinados grupos, como as comunidades rurais, por exemplo.
Como desvantagem, pode-se apontar o fato de ainda existirem projetos que não são verificáveis, ou seja, com baixa rastreabilidade para aferir sua eficiência. Além disso, é importante ficar atento à volatilidade dos preços.
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Nas pastagens, FMX atua no fornecimento de nutrientes e melhora na qualidade do capim, tornando-o mais nutritivo e favorecendo o sequestro de carbono da atmosfera.
Nas lavouras, FMX aumenta a resistência das plantas, reduzindo a necessidade de aplicação de fertilizantes e defensivos agrícolas.
O produtor ainda pode adotar o uso do remineralizador FMX junto a outras práticas agrícolas que favorecem a sustentabilidade e podem ser consideradas como um projeto de crédito de carbono, promovendo um completo equilíbrio do sistema produtivo, diminuindo a emissão de GEE na atmosfera gerando créditos que podem ser comercializados posteriormente.
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