A sojicultura é uma das atividades mais importantes do nosso país, sendo um braço indispensável da agricultura brasileira no que se refere à geração de emprego e renda para a população. Aumentar a produtividade desta cultura é um desafio e tanto! Por esse motivo, preparamos este guia para auxiliar o produtor a incrementar melhores resultados na fazenda. Boa leitura!
Soja: importância econômica
Desde a década de 70, a sojicultura vem ganhando cada vez mais espaço no Brasil, principalmente devido à versatilidade deste grão e o notável retorno financeiro trazido por ele.
De acordo com estimativas, a cadeia produtiva da soja engloba 243 mil produtores e gera mais de 7,5 milhões de empregos, sendo um sólido pilar da economia nacional e auxiliando no desenvolvimento constante do agronegócio e do país.
A cadeia produtiva deste grão movimenta cerca de US$ 100 bilhões todos os anos no Brasil, com projeções animadoras para o futuro. Para 2029, a projeção é de aumento de 32% da produção, 22% do consumo e 41% das exportações.
Como preparar corretamente o solo para o plantio de soja?
O primeiro passo para uma lavoura de sucesso é o preparo de solo, que deve levar em consideração as características físicas, químicas e biológicas do mesmo. Confira 5 passos indispensáveis para preparar corretamente o solo e usufruir de altas produtividades.
- 1- Faça análise de solo
Assim você pode conhecer as características físicas, químicas e biológicas do solo, além de entender quais os nutrientes que estão em falta no local.
- 2- Planeje
O planejamento do preparo e do manejo do solo para o plantio da soja tem início bem antes do momento da implantação em si.
- 3- Corrija o solo
A correção de solo com calcário, gesso e outros insumos agrícolas deve ser feita, no mínimo, três meses antes do plantio.
- 4- Adube
Faça a adubação baseada na análise de solo, assim você economiza em insumos e melhora a produtividade da lavoura. Opte pelos remineralizadores de solo e melhore ainda mais os resultados!
- 5- Plante
Além de selecionar uma cultivar adaptada para a sua região, você deve ter muito cuidado com o espaçamento entre as plantas e com a regulagem do maquinário, pois estes são fatores definitivos para o sucesso da lavoura.
MIP – Manejo Integrado de Pragas
O Manejo Integrado de Pragas – MIP é um conjunto de técnicas e ferramentas que visam a efetuar o controle de pragas, que são empregadas juntas, de forma planejada e podem gerar ótimos resultados na lavoura.
Existem 10 fatores que definem o sucesso do MIP no campo, sendo eles:
- 1- Manejo do solo
- 2- Qualidade das sementes
- 3- Rotação de culturas
- 4- Vazio sanitário
- 5- Espaçamento e densidade das plantas
- 6- Monitoramento de pragas e doenças
- 7- Manejo nutricional
- 8- Controle biológico
- 9- Controle químico
- 10- Biotecnologia
Neste momento, é essencial contar com profissionais capacitados para te auxiliar a tomar as decisões mais assertivas, tornando a atividade agrícola mais eficiente e rentável.
Fatores que influenciam a incidência de doenças na soja
Existem condições climáticas e outros fatores de difícil controle que podem ajudar a provocar doenças na soja, como as altas temperaturas e umidade.
Confira abaixo alguns fatores que favorecem os patógenos e impactam diretamente no surgimento das doenças desta cultura:
Doença | Temperatura | Outros fatores |
Ferrugem | 17° – 22°C | UR > 95% (10 – 18h) |
Antracnose | 17° – 20°C | UR > 90% |
Mela | 25° – 32° C | UR > 95% / Chuvas frequentes |
Mofo Branco | 15° – 18° C | Alta umidade no solo / Alta densidade de plantas |
Mancha Angular | 16° – 28° C | UR > 90% (10 – 12h) |
Fusarium spp. | 20° – 26° C | Alta umidade no solo / Presença de nematoides |
Podridão Cinzenta | 28 – 35° C | Déficit hídrico / Textura do solo Leve |
Podridão Radicular | 15 – 18° C | Umidade Moderada no solo |
É importante estar sempre vigilante e tomar todos os cuidados para evitar a proliferação das doenças.
O controle cultural é indispensável neste momento, para evitar que um patógeno fique presente no solo e/ou restos culturais e acabe contaminando a nova safra.
Exigências nutricionais da soja
A absorção de nutrientes pela soja é influenciada por diversos fatores, como por exemplo as condições climáticas (chuva e temperatura), a genética da cultivar, o teor de nutrientes no solo e os diversos tratos culturais.
O elemento mais requerido pela soja é o nitrogênio. Para uma produção de 3.000 kg/ha, há a necessidade de 246 kg deste macronutriente. Além disso, o produtor deve evitar a adubação com nitrogênio mineral e investir em inoculação, para ter eficiência na fixação simbiótica do nitrogênio do ar.
Em seguida, os mais exigidos são o potássio, o enxofre e o fósforo.
Em relação aos micronutrientes, mesmo que a exigência seja menor, não se deve deixar faltar nenhum deles, pois todos são essenciais. Se faltar algum, não haverá bom desenvolvimento e rendimento de grãos (lei do mínimo).
Quantidades médias de nutrientes contidos em 1 tonelada de restos culturais de soja e em 1 tonelada de grãos de soja:
Fonte: Mais Soja
Se as exigências nutricionais da soja não forem atendidas, a planta não expressará todo o seu potencial produtivo, ou seja, haverá perdas significativas em produtividade e drástica redução no peso e qualidade dos grãos.
Adubação foliar na soja
Adubação foliar é o ato de fornecer adubos via folha, no momento que a planta mais precisa, visando a corrigir as deficiências nutricionais que a adubação pelo solo não conseguiu suprir.
As plantas absorvem os nutrientes de 3 maneiras, via cutícula, estômatos ou por meio de outras estruturas epidérmicas.
Dentre os benefícios, destacam-se:
- Grande aumento na produtividade da lavoura;
- Custo-benefício;
- Rápida resposta das plantas;
- Pode ser aplicada na mesma estrutura de operação em que são pulverizados defensivos;
- Fornece pequenas quantidades de micronutrientes, evitando com maior facilidade os desperdícios e as superdosagens.
Confira quando realizar a aplicação:
ESTÁDIO | Mn | Zn | Cu | Co | Mo | Mg |
V4 | 150 g/ha | 65 g/ha | 4 g/ha | 40 g/ha | ||
V8 | 150 g/ha | 65 g/ha | 25 g/ha | 250 g/ha | ||
R2 | 150 g/ha | 70 g/ha | 25 g/ha | 300 g/ha | ||
Total | 450 g/ha | 200 g/ha | 50 g/ha | 4 g/ha | 40 g/ha | 550 g/ha |
Recomendação de adubação foliar para variedades de soja precoces e médias. (Fonte: S/A Agro industrial Eldorado, 2017 adaptado por Otto e Gomes, 2018) |
É importante que o produtor rural faça uma análise foliar antes de investir em qualquer corretivo, pois dessa forma, é possível identificar as reais necessidades nutricionais da planta e investir somente naquilo que é necessário para garantir altos tetos produtivos.
Dessecação e colheita
É bastante comum dessecar a lavoura de soja antes da colheita, com o intuito de se obter uma maturação uniforme durante o procedimento e antecipar a colheita. Além disso, o procedimento serve para eliminar as plantas daninhas do final do ciclo.
Fazendo a dessecação, o produtor consegue antecipar a colheita em até 5 dias, antecipando também o plantio da safrinha.
Por outro lado, ao dessecar a lavoura, o excesso de chuvas pode prejudicar o trabalho de colheita e ocasionar perdas. Portanto, fique de olho na previsão do tempo antes de tomar qualquer decisão.
Outro ponto de atenção é quanto ao momento certo de aplicação do dessecante. Se o produto for aplicado antes do estágio R7, momento da maturação fisiológica da planta, podem ocorrer grandes perdas no rendimento da soja.
No que diz respeito à colheita, é importante revisar o maquinário antes de iniciar o procedimento, evitando falhas e panes. O produtor também deve ficar atento à velocidade da colheitadeira, pois isso também pode prejudicar o processo. De acordo com a Embrapa, a velocidade ideal é de até 6 km/h.
Como a Tratto Agro pode te ajudar?
Nota-se que a soja é uma cultura de grande importância econômica para o Brasil, por esse motivo, é importante adotar práticas que garantam mais produtividade e, ao mesmo tempo, economia para o produtor rural.
A Tratto Agro, por meio do remineralizador de alta performance FMX Tratto, fornece macro e micronutrientes essenciais para o bom rendimento da soja, melhorando a qualidade da cultura como um todo, além de beneficiar o solo, o meio ambiente e o uso dos recursos hídricos.
FMX torna as plantas mais resistentes às intempéries climáticas, aumenta a CTC do solo, beneficia os microrganismos benéficos, melhora a retenção de água e traz outros benefícios notáveis para essa atividade.
Dessa forma, o produtor rural tem acesso a um insumo de alta qualidade, que substitui o KCl, que é caro e importado, com um custo-benefício incomparável e procedência garantida, afinal, FMX é o primeiro remineralizador de solos testado e aprovado pelo MAPA.
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